Você provavelmente já viu em algum site de locação de imóveis o termo “seguro fiança”. No entanto, quem nunca precisou alugar um apartamento ou uma sala provavelmente não sabe o que é esse seguro.

Veja a seguir o que é seguro fiança e como ele funciona!

O que é seguro fiança?

Imagine que você está alugando um apartamento. Ao conversar com a imobiliária, ela diz que será necessário ter a assinatura de dois fiadores no contrato. Em geral, eles precisam apresentar comprovação de renda no limite pedido pela empresa. 

O problema é que você não tem duas pessoas para serem seus fiadores. E agora? É nesse contexto que aparece o seguro fiança. Ele substitui outros tipos de garantia, como fiador ou caução – e, assim, dá segurança ao proprietário do imóvel diante do risco de inadimplência.

Além disso, pode ser utilizado na locação de diversos imóveis, sejam comerciais ou residenciais. No entanto, o seguro fiança não se aplica para espaços locados para hotéis, estacionamentos e outros estabelecimentos de categorias semelhantes.

Sua vigência é determinada em contrato. Em alguns casos, ele dura por todo o período de locação. Em outros, por um período determinado.

Quanto à cobertura, o seguro fiança abrange principalmente o valor do aluguel e as taxas referentes ao imóvel (IPTU e condomínio, por exemplo). No entanto, o prêmio também pode ser utilizado na cobertura de eventuais danos que o locatário cause ao local.

Existem, ainda, coberturas adicionais para contas de água ou de luz, impostos, taxas jurídicas em ações de despejo e outras.

Benefícios

O seguro fiança traz muitos benefícios para as partes envolvidas. O locatário, por exemplo, não precisará de fiador, um empecilho relevante para muitas pessoas. 

Além disso, se comparado à caução, o seguro costuma ser mais barato no curto prazo. Afinal, muitos locadores e muitas imobiliárias solicitam um alto valor de caução, referente a 3 aluguéis. E é bem difícil disponibilizar essa quantia integralmente na assinatura do contrato, certo? Soma-se a isso o fato de o seguro fiança, além de ter um valor menor, permitir o parcelamento.

Quanto ao proprietário do imóvel, ele também usufrui de benefícios. O maior deles é a segurança em relação ao pagamento. Mas é também uma forma de diminuir a burocracia, o que torna o aluguel mais atraente. Isso aumenta as chances de conseguir um locatário mais rapidamente.

Como funciona?

O funcionamento do seguro fiança é muito semelhante ao de outros tipos de seguro. A particularidade é que o proprietário do imóvel é o segurado, pois é quem recebe as indenizações.

É também o locador que decide sobre as coberturas, o que influencia diretamente no valor a ser pago. Após decidir as coberturas, o proprietário apresenta a proposta para a imobiliária e para os potenciais inquilinos. Em uma estimativa aproximada, o valor fica entre 1 ou 2 meses de aluguel. Ele costuma ser parcelado conforme o número de meses de duração do contrato de aluguel.

Considerando as coberturas abrangidas no seguro fiança, o proprietário deve acionar a seguradora ao identificar um atraso no pagamento do aluguel. Se for o caso, será indenizado, recebendo o valor não pago pelo locatário. Diante da não regularização, pode ser necessário ajuizar uma ação de despejo.

Como contratar o seguro fiança?

Contratar o seguro fiança é bem simples. Antes de realizar a locação, o proprietário informa aos potenciais inquilinos que essa é a garantia exigida para o aluguel do imóvel. Se há concordância, o seguro fiança é contratado mediante entrega dos documentos exigidos pela seguradora.

Em geral, o inquilino deve entregar a seguinte documentação:

• Cópia da declaração de imposto de renda.
• Carteira de identidade e CPF.
• Comprovação de endereço.
• Comprovante de renda.

O seguro fiança traz mais tranquilidade ao proprietário, que fica protegido de eventual inadimplência do inquilino. Ao mesmo tempo, facilita a transação para o locatário, que não precisa de fiador ou de caução.

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