As mudanças recentes da Reforma da Previdência colocaram a previdência complementar ainda mais em debate. Afinal, é impossível manter o padrão de vida conquistado durante a vida profissional apenas com a aposentadoria do INSS.
Para se resguardar, muitos têm optado por investir em uma iniciativa privada. Quer saber como? Confira como ter a sua previdência complementar!
O que é e como funciona a previdência complementar?
Previdência complementar ou previdência privada é um produto financeiro contratado para gerar renda futura. Em muitos casos, ela é uma alternativa ao benefício pago pelo INSS. Em outros, complementa a aposentadoria paga pela Previdência Social. Qualquer que seja a situação, seu objetivo é elevar o padrão de vida.
O site da Secretaria de Previdência define o objetivo da previdência complementar: proporcionar ao trabalhador uma proteção previdenciária adicional àquela oferecida pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), para os quais as contribuições dos trabalhadores são obrigatórias.
Aporte
O funcionamento da previdência complementar é simples. O segurado realiza aportes mensais, acumulando um montante até o dia do resgate. Esse dia é estipulado ainda na contratação, sendo que o prazo varia conforme o objetivo do contratante.
Essa “reserva financeira” é gerida por uma instituição, que aplica o montante de todos os seus clientes para obter lucros futuros. Em outras palavras, é similar a um investimento: o dinheiro rende juros, e são descontadas no montante final algumas taxas, como a taxa de administração.
Se você realiza aportes altos por um longo tempo, terá bastantes recursos para resgatar no futuro. Devido ao objetivo da previdência complementar, tenha sempre em mente que ela se destina ao longo prazo. Por isso, não é indicada para quem busca resultados rápidos.
Há quem contrate a previdência privada um pouco mais velho, perto dos 40 anos. Mesmo essas pessoas conseguem acumular uma boa quantia para receber um rendimento a partir dos 65 anos.
Tipos de previdência complementar
Para entender melhor o funcionamento da previdência complementar, é preciso conhecer seus dois tipos: plano aberto ou plano fechado.
O perfil de investimento na previdência deve ser considerado (conservador, moderado ou agressivo), assim como a tributação (regressiva ou progressiva). Esses fatores interferem no rendimento e no resultado final.
Confira as diferenças entre os planos abertos e fechados:
- Planos fechados: as entidades que mantêm tais planos são instituições privadas de previdência complementar. Permitem a adesão somente de pessoas integrantes de grupos previamente selecionados por essas entidades. Os servidores do Banco do Brasil, por exemplo, contam com um fundo de pensão exclusivo.
- Planos abertos: disponibilizados por instituições financeiras particulares e destinados a correntistas e a não correntistas. Suas categorias são VGBL e PGBL, cujas diferenças estão na forma de tributação.
Quais as diferenças entre VGBL e PGBL?
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é indicado para quem realiza a declaração simplificada do Imposto de Renda. Os rendimentos só são conhecidos no resgate do valor.
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é indicado para quem realiza a declaração completa do IR. Sua vantagem é ser dedutível da contribuição do Imposto de Renda. Você tem deduções de gastos com educação, planos de saúde, pensão alimentícia e outras? Então o PGBL pode ser mais atraente.
Qual a importância de ter uma previdência complementar?
Perto dos 60 anos, a aposentadoria se torna uma realidade para muitas pessoas. No entanto, existe quem nunca contribuiu para o INSS. E há pessoas, também, que fizeram contribuições previdenciárias, mas sabem que o benefício não será alto. Ou, pelo menos, não alto o suficiente para manter um padrão de vida.
Com a reforma previdenciária, a aposentadoria oferecida pelo governo federal se tornou ainda mais complexa. Conseguir um benefício com um valor realmente relevante é um desafio, pois ele está suscetível a muitos requisitos.
Por isso, a previdência complementar é importante para viver bem na terceira idade, uma forma de ter conforto no futuro.
Se você se preocupa com um futuro confortável, a previdência complementar deve integrar seus planos. Com ela, você garante uma aposentadoria dentro dos padrões de vida desejados.
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